quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Senador Paulo Paim na Inauguração do Comitê Central de Beto Albuquerque em POA

Infarto: cardiologista aponta cinco indícios de que é hora de buscar ajuda

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia revelam que 300 mil pessoas morrem por ano no Brasil país devido a doenças do coração. Esse é o mesmo número de casos de dor no peito de origem gastresofágica diagnosticados nos Estados Unidos, por exemplo.

Sensação de 'aperto' no peito é um relato comum de quem apresenta problemas digestórios, assim como daqueles que estão infartando. É necessário, então, saber o que difere uma queimação de estômago de um infarto e buscar prevenir os dois, sempre que possível.

De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, a sensação de queimação no estômago leva quase sempre ao diagnóstico de refluxo gastresofágico.
— Em cada três pessoas, duas já sentiram ou virão a sentir esse tipo de mal-estar durante a vida. Algumas com certa constância. Mas é importante distinguir a queimação no estômago de um outro tipo de dor no peito, que é a angina. Geralmente, a angina é provocada pelo excesso de esforço físico e acomete pessoas com mais de 50 anos. O quadro tende a melhorar depois do repouso, ao contrário do refluxo — esclarece.

Gebara recomenda buscar ajuda no pronto-atendimento cardiológico sempre que a dor no peito tiver algumas das cinco características abaixo:

1. Dor no centro do peito ou na parte superior do abdome pela primeira vez;
2. Dor mais intensa do que a habitual;
3. Dor que aparece com o esforço físico e desaparece com repouso;
4. Dor que se irradia para o braço esquerdo ou para o pescoço;
5. Dor acompanhada de náuseas, suor frio, tontura, falta de ar ou desmaio.

— Seja qual for a origem da dor, é sempre bom seguir um esquema preventivo. A primeira medida é parar de fumar, já que o cigarro contribui tanto para o refluxo e a queimação como para as cardiopatias — diz o especialista.

Gebara alerta para a importância de se perder peso quando necessário, buscando adotar uma alimentação saudável e reduzir o consumo de álcool.

— Procure fazer várias pequenas refeições ao dia, mastigando com calma e muito bem os alimentos. Isso inibe o refluxo e contribui para a sensação de bem-estar. Por fim, pratique exercícios regularmente e controle o nível de estresse, buscando dormir bem à noite. Atitudes como essas costumam aumentar a expectativa de vida com saúde — aconselha o cardiologista.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Especialistas explicam fatores que levarão metade dos bebês aos 100 anos

BLOG BEM-ESTAR

Estudo recentemente divulgado na publicação científica The Lancet revela que metade da população atual de bebês chegará aos 100 anos — pelo menos os nascidos nos países ricos.

De acordo com Kaare Christensen, coordenadora das pesquisas realizadas em uma universidade da Dinamarca, a expectativa de vida vem aumentando em ritmo acelerado e exigindo que a sociedade se prepare para um novo arranjo entre jovens e velhos.

Kaare diz que se o século 20 foi um período de redistribuição de renda, o século 21 deverá promover a redistribuição de trabalho. Uma das soluções propostas é diminuir a carga horária de trabalho semanal, aumentando o tempo de dedicação ao lazer e à educação. Mas é a abordagem nos tratamentos de pessoas com mais de 80 anos que deverá sofrer grandes mudanças.

— Com o envelhecimento da população e os casais tendo cada vez menos filhos, não só a ciência já se deu conta das novas demandas que se apresentam, como outras esferas da sociedade começam a introduzir mudanças com base nessa realidade que se apresenta mesmo no Brasil, onde a expectativa de vida também aumentou consideravelmente nos últimos anos — diz o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula.

Gebara afirma que, além de insistir na prevenção de doenças, a classe médica deverá adotar novas abordagens nos próximos anos para garantir que pacientes com mais de 80 anos possam controlar problemas de saúde e ainda assim ter uma boa qualidade de vida. "Independentemente da idade e da expectativa de vida, a ciência já se dá conta da importância de se adotar algumas medidas que preservem o bem-estar do paciente. Isso tem levado a grandes avanços em termos de diagnóstico precoce de doenças e a tratamentos mais assertivos também".

Os vilões da terceira e quarta idades

De acordo com o doutor Otávio Gebara, o sedentarismo é epidêmico na terceira idade, já que aproximadamente 80% das pessoas com mais de 65 anos não praticam quaisquer exercícios físicos, contribuindo de maneira significativa para a obesidade.

— O excesso de peso está intimamente ligado à síndrome metabólica, que é um conjunto de fatores de risco que pode desencadear diversas doenças e abreviar a vida do paciente — destaca.

Hipertensão, altos níveis de açúcar, colesterol e triglicerídeos no sangue... Todo esse conjunto não parece estar somente diretamente ligado a doenças do coração e do cérebro, mas também ao aumento de casos de câncer.

— Via de regra, quem quer viver mais e com saúde deve abandonar definitivamente o cigarro, evitar o consumo excessivo de álcool, combater o sedentarismo a todo custo, adotar uma dieta rica em vegetais e pobre em açúcar e sal. Isto sem falar na necessidade de manter alto astral e o estresse sob controle —, diz o especialista.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ritmo de caminhada revela saúde do idoso

BLOG BEM-ESTAR DO PORTAL CLICRBS

Cérebro, coluna, nervos, músculos, articulações. Coração e pulmões. Juntos, e funcionando bem, são eles que permitem o caminhar ereto, ritmado. Mas, principalmente na terceira idade, se o complexo sistema não vai bem, os pés arrastam-se, a coluna dobra, o movimento é cada vez mais lento.

Médicos defendem que a velocidade de marcha também seja considerada um medidor de saúde durante o envelhecimento, tão relevante quanto outros quatro sinais vitais já avaliados nas consultas: pressão, frequência respiratória, temperatura e massa corporal.

Perder a velocidade dos movimentos é um sinal natural de diminuição da vitalidade, de saúde deficiente em diferentes espécies, mas muitos especialistas não levam isso em conta.

Em trabalho publicado no fim de 2009 na revista científica Journal of Nutrition, Health and Aging, membros de uma força-tarefa da Academia Internacional de Nutrição e Envelhecimento apontaram, após revisão da literatura, que a velocidade de marcha é um instrumento eficiente para prever expectativa de vida, surgimento de incapacidade física, necessidade de hospitalização, quedas e demências. Justamente por ser a expressão da interação de diferentes órgãos e estruturas do corpo.

Segundo o estudo, uma velocidade de marcha menor do que 0,6 m/s deve ser considerada extremamente preocupante. Entre 0,6 a 1 m/s, a situação é regular. E acima de 1 m/s, normal.

— O andar é fundamental para o bem-estar. Todo mundo que já quebrou a perna sabe o quanto é ruim. As pessoas se preocupam com o idoso, mas não com sua mobilidade —, afirma Stephanie Studenski, professora da divisão de Medicina Geriátrica da Universidade de Pittsburgh (EUA) e uma das maiores autoridades mundiais em mobilidade de idosos.

Ela esteve no 17.º Congresso Brasileiro de Geriatria, no mês passado, em Belo Horizonte. Anormalidades na marcha podem indicar, por exemplo, o avanço de uma doença que já acomete o idoso, como uma cardiopatia, ou então um ou vários problemas de saúde desconhecidos que demandam investigação, como artrite, doenças pulmonares, distúrbios da visão ou causados pela diabete.

Segundo Stephanie, mesmo a depressão pode levar um idoso a arrastar-se. Além disso, a velocidade da marcha revela o consumo de energia dos velhos, o que ajuda predizer sua capacidade de cumprir tarefas cotidianas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Pesquisa associa relacionamento duradouro a maior satisfação na terceira idade

COLUNA BEM-ESTAR DO CLICRBS

A maturidade que um relacionamento duradouro e satisfatório pode proporcionar pode ser determinante na terceira idade. Poder compartilhar tristezas, discutir problemas, buscar soluções, bem como dividir alegrias e conquistas tende a trazer uma sensação de bem-estar, principalmente nessa fase da vida.

Uma pesquisa divulgada este ano, realizada no Canadá, mostrou que casais mais velhos, acima de 65 anos, têm um grau de satisfação maior com seus relacionamentos do que a média geral dos entrevistados. Na escala de felicidade dos casais, montada pela Universidade do Quebec em Montreal, as pessoas de terceira idade tiveram pontuação de 119 e 120 pontos, enquanto a média canadense foi de 114.

— É uma diferença significativa — disse Gilles Trudel, professor de psicologia na universidade.

A escala leva em conta a satisfação sexual, mas também o quão bem os dois se comunicam e convivem juntos. Os pesquisadores acreditam que o resultado positivo se dá também pelo fato de que os casais aposentados têm mais tempo para passar juntos e fazer coisas agradáveis. Mas, em alguns casos, a aposentadoria pode ter o efeito inverso: com mais tempo, os problemas conjugais podem ficar mais latentes.

Relacionamento pode proteger contra os anseios da idade

Há 55 anos juntos, Susi e Gunter Obal, de 75 e 81 anos, respectivamente, compartilham tarefas dos dia a dia, cuidados um com o outro, carinho e muitas histórias. O casal de aposentados, morador do bairro Higienópolis, em Porto Alegre, acredita que a maturidade e o respeito um pelo outro fizeram com que o relacionamento não se desgastasse ao longo dos anos e continuasse ainda mais satisfatório agora.

— Temos um companheirismo muito grande. Eu não acho graça em ir ao cinema sem ele, nem ele acha graça de fazer qualquer coisa sem mim. Aquele amor, aquela paixão se transforma em companheirismo e confiança — relata Susi, que ministra aulas de etiqueta social e marketing pessoal em sua própria casa.

Para a psiquiatra Fernanda Menezes, um relacionamento duradouro, na terceira idade pode se transformar em um "fator protetor".

— Em diversas doenças de origem psiquiátrica, por exemplo, sabe-se que o fato de ser casado ou ter uma relação afetiva estável, melhora o prognóstico. Também o fato de constituir uma família, tendo filhos e formando um lar, traz a perspectiva da continuidade, aplacando ou dirimindo algumas das ansiedades humanas — explica Fernanda, que também é mestre em Psicologia Social e da Personalidade.

Segundo ela, o relacionamento na idade madura e velhice, tende a trazer mais ainda a sensação de pertinência e alívio, já que nesta fase as angústias específicas do envelhecimento podem ser aliviadas e compensadas pelo bem-estar que o companheirismo e o amor podem trazer.

O casal, nascido na Alemanha, se conheceu em Gramado, na Páscoa de 1954. Susi lembra com detalhes do dia em que Gunter a viu lendo um romance alemão e se aproximou para puxar conversa. Quatro meses depois veio o pedido de casamento. Gunter e Susi, que têm dois filhos, ficaram ainda um ano noivos antes de subir ao altar.

— Acho que a força do nosso casamento sempre foi essa: o diálogo. É claro que a gente briga, mas geralmente é por causa dos filhos — confessa Susi.

Com o sotaque alemão ainda carrega, Gunter diz que quando se casou, os motivos para começar um relacionamento eram diferentes de hoje:

— Eu procurava uma esposa que era bonita por fora e bonita por dentro. Hoje se casa porque a moça é bonita por apelos sexuais, e isso não é tão duradouro. A beleza passa muito rápido.

— Eu não posso imaginar uma vida sem ela — declara Gunter — Nem eu sem ele — completa Susi.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lei do Fundo Nacional do Idoso, criada por Beto Albuquerque foi sancionada no começo do ano

Data original da postagem 23 de janeiro de 2010

Após cinco anos de tramitação no Congresso Nacional, foi sancionado pelo Presidente Lula na quarta-feira, dia 20, a lei de autoria do Deputado federal Beto Albuquerque, que cria o Fundo Nacional do Idoso.

Conforme o parlamentar gaúcho, a lei será uma ferramenta eficaz para implementar políticas para idosos de todo o País. “Agora teremos meios para arrecadar recursos para as políticas necessárias à esta importante parcela da população brasileira”, comemorou Albuquerque, lembrando que o grande eixo desta lei é permitir que empresas e cidadãos possam contribuir financeiramente com programas, casas e abrigos que cuidam de idosos.

A lei prevê que toda a doação feita a entidades reconhecidas pelos conselhos, inclusive estaduais e municipais, seja abatida do Imposto de Renda em até 1%, a exemplo do que já ocorre com os fundos da criança e do adolescente. “A lei não aumenta a renúncia fiscal já existente, apenas dá uma abrangência maior às possibilidades de doação”, explica.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Novo exame identifica Alzheimer precocemente

SITE DA REVISTA VEJA

Um exame do líquor da coluna pode ser 100% exato para identificar pacientes com perda relevante de memória que estão a caminho de desenvolver a doença de Alzheimer, mostra estudo publicado nesta terça-feira no periódico Archives of Neurology. Embora haja evidências crescentes do valor deste e de outros testes na busca por sinais da doença, a pesquisa mostra como eles podem ser precisos. A nova técnica é mais uma na série de notáveis descobertas recentes sobre o Alzheimer.

Depois de décadas nas quais nada parecia estar acontecendo, quando esta doença cerebral progressiva parecia intratável e seu diagnóstico só podia ser confirmado na autópsia, as novidades despertaram de repente. O Alzheimer, os especialistas concordam, começa uma década antes de as pessoas apresentarem sintomas. E no momento em que eles aparecem pode ser tarde demais para salvar o cérebro. Portanto, a esperança é encontrar caminhos para identificar pessoas que estão começando a desenvolver a doença e usar esses pacientes em estudos médicos para entender quanto tempo é necessário para que os sintomas se manifestem e em estudos de medicamentos que possam retardar ou impedir a doença.

Os pesquisadores estão encontrando formas simples e precisas para detectar o Alzheimer, muito antes de surgirem os sintomas definitivos. Além dos exames de líquor, eles também usam imagens do cérebro que mostram placas indicadoras de amiloide - característica específica da doença. Centenas de testes com novas drogas, eles esperam, podem mudar o curso da implacável morte de células cerebrais que roubam das pessoas suas memórias e a habilidade de pensar e raciocinar. "Isso é o que todos estão procurando, um exame perfeitamente preciso", disse Steven DeKosly, diretor da escola de medicina da Universidade da Virgínia, que não participou da nova pesquisa. John Morris, professor de neurologia da Washington University, afirmou que o novo estudo "define o que é uma assinatura do Alzheimer e que isso representa muita coisa. É muito poderoso".

Próximos passos - Há muito trabalho pela frente, dizem os pesquisadores. Por exemplo, certificar-se de que os exames são confiáveis se usados em consultórios, que os resultados da pesquisa são aplicáveis à vida real e deixar médicos e pacientes confortáveis com a noção de uma punção lombar - o método utilizado para obter o líquor da espinha. Mas eles enxergam um futuro brilhante, porque ainda que os scanners de cérebro não estejam disponíveis comercialmente, o exame de líquor está.

Entretanto, os novos resultados podem trazer uma difícil questão: os médicos podem oferecer ou os pacientes aceitarem um exame de punção na espinha para descobrir uma doença que segue sem tratamento? Nos estudos, os pacientes muitas vezes não são informados de que podem desenvolver a doença, mas no mundo real, muitos podem saber. Alguns especialistas dizem que se trata de uma questão entre médico e paciente. Outros afirmam que os médicos devem se abster se utilizarem o teste de líquor. Eles afirmam que o exame ainda não é confiável o bastante - os resultados variam de laboratório para laboratório - e foi estudado apenas em ambiente de pesquisa, onde os pacientes são selecionados com cuidado entre os que não possuem outra condição, como acidentes vasculares cerebrais ou depressão, que podem afetar a memória.

Metodologia - O novo estudo incluiu mais de 300 pacientes em torno de 70 anos, 114 deles com memória normal, 200 com problemas de memória e 102 com Alzheimer. O líquor foi examinado para amiloide beta (um fragmento de proteína que forma plaquetas no cérebro) e para tau (uma proteína que se acumula em células nervosas cerebrais mortas). Os pesquisadores nada sabiam sobre o estado clínico dos pacientes.

Quase todas as pessoas com Alzheimer apresentaram níveis de proteína característicos no líquor. Cerca de três quartos de pacientes com transtorno cognitivo leve, um impedimento de memória que pode preceder o Alzheimer, têm as mesmas proteínas. E todos os pacientes positivos para as proteínas desenvolveram Alzheimer em cinco anos. Cerca de um terço das pessoas com memória normal têm um indicativo da doença no exame. Os pesquisadores suspeitam que irão desenvolver problemas de memória.

A hipótese mais aceita sobre o Alzheimer afirma que o acúmulo de amiloide e tau são necessários para a doença e que a interrupção das proteínas poderia parar o desenvolvimento do Alzheimer. Mas ainda não se sabe o que acontece quando essas proteínas se acumulam no cérebro de pessoas com memória normal. Elas podem ser um fator de risco, tal como níveis elevados de colesterol - muitas pessoas com altos índices de colesterol passam a vida toda sem sofrer um ataque cardíaco, por exemplo. Ou pode significar que o Alzheimer já começou e, caso a pessoa viva o suficiente, irá com certeza ter sintomas, como perda de memória

Vovós on line:alunas da Faculdade da Experiência mostram que nunca é tarde para entrar na era da tecnologia

SITE DO JORNAL BOA VISTA - Erechim

As mãos marcadas pela passagem do tempo agora tentam dominar o mouse nas aulas da oficina de informática, oferecidas gratuitamente às alunas que freqüentam a Faculdade da Experiência, do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco. Das 250 mulheres que participam das atividades propostas pela Faculdade, 70 fazem a oficina de informática. As outras se dividem entre as oficinas de canto e dança.

Além dos dois professores, dois monitores acompanham as aulas para ajudar as alunas, que desde o começo do ano vem perdendo o medo da tecnologia. Durante as aulas já aprenderam todos os processos básicos, como ligar e desligar o computador, mexer no mouse e no teclado, além de como digitar um texto e procurar em sites de busca sobre os assuntos que elas mais gostam como, os enumerados por elas mesmas: saúde, alimentação, receitas, programas de TV, plantas entre outros.

Depois de criar os filhos, trabalhar e ajudar com a chegada dos netos, estas mulheres não se acomodaram e dão uma lição de vida à todas as pessoas, no quesito vivacidade e vontade de aprender. Muitas das participantes da Faculdade, não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever, por isso as atividades são desenvolvidas em grupos, para que elas se ajudem e nenhuma seja excluída por não saber alguma coisa.

Uma das coordenadoras da Faculdade da Experiência, Helenita Ferreira disse que depois do início da oficina, muitas já ganharam notebooks dos filhos para que possam ir mais longe. “Entrando no mundo on line, elas já criaram seus emails e estão se comunicando com as colegas e também com os familiares. Outras já têm programas de troca de mensagens instantâneas e até Orkut”.

Muitas tem o sonho de comprar um computador para permanecer conectadas a esse mundo e ficar mais perto dos filhos e netos que moram longe, como Madalena Ribas de Almeida, 61 anos, aposentada e que ainda trabalha como costureira. “Informática é o que mais estou tentando aprender e se eu conseguir aprender o básico vou comprar um computador para mim me comunicar com minhas filhas, netos e irmãs. Pois, da família sou a única que estou fora desse mundo. Costuro vestidos de prenda e faço algumas horas a mais durante a semana para ter a tarde de sexta livre para vir nas aulas,” revela.

Com 84 anos, Úrsula Porcher disse que não está achando as aulas de informática difíceis. Por isso, revelou que “pretendo comprar um notebook, mas antes quero aprender um pouco mais porque tenho medo de estragar. Estou achando fantástico poder participar dessas aulas,” comemora.

Muitas que antes das aulas não sabiam nem ligar as máquinas ou que quando ousavam mexer no computador precisavam pedir ajuda dos netos ou dos filhos, agora já se garantem. Como Maria Assunta Pillotto, 64 anos que já tem MSN e manda emails para as amigas. Participante do curso, Jurema Puchalski, 74 anos, aposentada, disse que tinha computador em casa, mas não mexia. Agora já mexe, mas ainda precisa de ajuda para conseguir ver os emails. “A troca de orações, novenas e receitas que é tradicional entre as pessoas de mais idade, agora ganha um aliado que é a tecnologia. Agora com email, muitas das alunas continuam com essa prática, mas através do computador”, diz a professora Helenita.

Exercícios físicos diminuem consumo de remédios

SITE DIÁRIO DA SAÚDE

Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às que não têm o mesmo hábito.

A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).

Os resultados do estudo de Silva foram apresentados em maio no 3th International Congress Physical Activity and Public Health realizado em Toronto, no Canadá.

Programa de Saúde da Família
Silva acompanhou 271 mulheres com idade acima de 60 anos que participaram do Programa de Saúde da Família, organizado pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

As participantes que cumpriram um programa de exercícios variados de no mínimo 150 minutos semanais apresentaram consumo de medicamentos 34% menor em comparação às mais sedentárias.

"Esse tempo mínimo de exercícios de 2,5 horas semanais é preconizado pela American Heart Association e pelo American College of Sports Medicine", conta Silva.

Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.

Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais longos", disse.

Exercícios e remédios
As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao mercado ou fazer um passeio a pé.

O consumo de remédios das participantes da pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os medicamentos consumidos regularmente.

Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com medicações e internações.

"Podemos perceber a importância desse estudo ao constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.

Caminhada para longe dos remédios
A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à insulina", comentou a professora da Unifesp.

Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina, com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças cardiovasculares", disse.

Exercícios para mulheres
As mulheres são as que mais se beneficiam da prática de atividades físicas, no caso levantado em São Caetano do Sul. Guiomar conta que a pesquisa se restringiu ao público feminino porque ele representa a grande maioria dos participantes do programa.

A professora ressalta que não são completamente conhecidas as razões que levam a menor participação masculina nessas atividades. "Sabemos que a mulher tem expectativa de vida um pouco maior do que a do homem, aumentando a frequência de mulheres viúvas e sozinhas, porém esse fato não explica a absoluta ausência masculina", disse.

Segundo Silva, o estudo destaca o fortalecimento da medicina preventiva, área que se encontra em crescimento e tem laços com a educação física. "A prescrição de medicamentos ainda é preponderante na prática médica. Podemos diminuir esse consumo de remédios com métodos de prevenção baratos e simples como a atividade física", sugeriu.

Envelhecimento

SITE TODA BIOLOGIA

Introdução
Entende-se como envelhecimento uma série de alterações que vão ocorrendo no organismo ao longo do tempo vivido.

Processo e causas

Este processo provoca mudanças nas funções e estrutura do corpo e o torna mais suscetível a uma série de fatores prejudiciais, estes podem ser tanto internos (falha imunológica, renovação celular comprometida, etc) como externos (estresse ambiental).

As causas intrínsecas do envelhecimento podem ser entendidas a partir da compreensão da renovação celular.

Nosso corpo é composto por aproximadamente 75 trilhões de células, e estas, excetuando-se as musculoesqueléticas e os neurônios, multiplicam-se constantemente.

À medida que as células se dividem (processo conhecido como mitose), seus telômeros (seqüências de DNA) vão sendo encurtados. Após muitos ciclos de divisão, eles desaparecem até que, finalmente, as células perdem sua capacidade de renovação.

A partir do momento que as células não se dividem mais, elas envelhecem, perdem por completo suas funções e morrem.

Há ainda outras teorias sobre as causas internas de envelhecimento, entre elas estão: a ação da glicose dentro do organismo, a ação dos radicais livres, falhas imunológicas, etc.

Influência dos fatores externos no envelhecimento humano

Com relação aos fatores externos, os mais conhecidos por agredirem o organismo e acelerarem o processo de envelhecimento são: poluição ambiental, fumo, álcool, exposição exagerado às radiações solares, etc.

Independente da causa sabe-se que o envelhecimento não está vinculado unicamente a quantidade de anos que o indivíduo viveu, mas também a perda de suas funções orgânicas.

Não menos importante do que tudo isso, é entendermos que a maior parte destas alterações está estreitamente relacionada ao modo de como este tempo foi vivido.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Exames de próstata triplicam no país, diz Ministério da Saúde

COLUNA BEM-ESTAR DO SITE DO JORNAL ZERO HORA

Os homens brasileiros estão se cuidando mais para prevenir o câncer. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2003 e 2009 triplicou o número de testes para detectar uma atividade anormal da próstata. Passou de 1 milhão para 3 milhões o número de PSA, exame que verifica a dosagem do Antígeno Prostático Específico, proteína importante para a exclusão de possíveis tumores malignos na próstata.

Os dados do ministério mostram ainda que em sete anos a quantidade de vasectomias realizadas pelo SUS cresceu 79%. O número de cirurgias saltou de 19.103, em 2003, para 34.144, em 2009, quando foi registrado também aumento de 148% do valor pago por procedimentos ambulatoriais (de R$ 123,18 para R$ 306,47) e de 20% do valor por operação feita com internação (de R$ 255,39 para R$ 306,47).

A Política Nacional de Saúde do Homem completa um ano neste mês. O Brasil foi pioneiro na América Latina na implementação de uma política pública de saúde específica para os homens. Até agora, 70 municípios, incluindo todas as capitais, aderiram às medidas. O governo federal repassa a cada município R$ 75 mil para o financiamento de ações e serviços relacionados à saúde do homem.

A criação de uma política de saúde exclusiva para o público masculino deve-se ao fato de que os homens têm hábitos menos saudáveis do que as mulheres. Segundo a pesquisa Vigilância de fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2009, 18% dos homens não praticam qualquer atividade física e 43% comem mais carne com excesso de gordura. Esse hábito é responsável por 18% das doenças cardiovasculares e 56% das doenças isquêmicas do coração, que são a primeira causa de morte entre os homens.

Segundo a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Mariane Martins, além da alimentação errada, com poucas frutas e verduras e excesso de carne vermelha, o homem também consome mais álcool do que as mulheres, o que contribui com o ganho calórico.

— Tem sido verificado um aumento do sobrepeso nos homens, casos mais frequentes de obesidade e o aumento da circunferência abdominal, que é um fator de risco de problemas cardíacos — afirmou Mariane.


AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa em gerontologia aponta como jovens e idosos se relacionam

SITE JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Na linha que descreve a trajetória de uma vida, jovens e idosos estão em lados contrários. Para descobrir como esses grupos se relacionam e se enxergam mutuamente, um professor e uma aluna do mestrado em gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) decidiram mergulhar no chamado abismo de gerações. “A intenção era identificar se havia conflito entre jovens e idosos e se as escolas investem em uma educação gerontológica, que inclua os mais velhos nas questões da sociedade”, frisou o professor que coordenou a iniciativa, Vicente Paulo Alves. Ele atenta que, em 2025, haverá mais idosos do que jovens no país, e a sociedade não está se preparando para essa inversão.

Para Alves, o olhar atento às gerações mais antigas é essencial a fim de eliminar preconceitos — como a visão errônea de que idosos são solitários e esquecidos pela comunidade — e preparar os mais novos, que também precisarão encarar essa fase da vida. As conclusões apontam: existe uma abertura mútua para que os dois grupos se entendam, mas é preciso estimular a convivência e as trocas entre eles. O preconceito velado também surgiu em algumas declarações. As respostas mais frequentes apontam que idosos são vistos como coitados e abandonados. Os mais velhos, por outro lado, acreditam que a juventude não os respeita e que vive em outro mundo.

O estudo revelou ainda que os mais novos, de forma geral, desconhecem a realidade dos idosos. Cerca de 61% dos mais jovens que participaram da pesquisa responderam que a juventude é o período em que se obtém mais satisfação na vida. Apenas 43% dos idosos concordaram com a afirmativa. “A visão dos idosos em relação à velhice é mais positiva, enquanto os jovens enxergam o envelhecimento como algo extremamente negativo. Por isso, é preciso prepará-los”, reflete o professor.

Questionários
A pesquisa foi feita com 54 jovens de oito escolas públicas do Plano Piloto e de Taguatinga, e com mais 54 idosos moradores das áreas próximas a essas escolas. Todos eles responderam a dois questionários. No primeiro, era preciso escolher entre duas colunas de alternativas opostas. O questionário seguinte trazia 20 frases afirmativas e os participantes deviam descrever como se sentiam em relação a elas. Na etapa seguinte, cinco jovens e cinco idosos foram convocados para entrevistas com os pesquisadores. No grupo do alunos, havia representantes com idade entre 13 e 24 anos. Entre os idosos, a idade variou de 60 a 79 anos.

O professor coordenou o projeto, mas a autora da ideia é a pedagoga Carla Bianca Ramos, que decidiu unir dois temas sagrados para concluir o mestrado pela Universidade Católica de Brasília. “Trabalho com jovens e sempre gostei de idosos. Notei que existe esse preconceito e decidi unir as duas coisas. Acredito na educação como forma de prevenção dos problemas”, explicou. No caminho percorrido ao longo de dois anos, ela tem convicção de que confirmou sua hipótese inicial: a de que existe um preconceito velado entre as gerações e que não há ainda um trabalho pedagógico concreto que tenha como função dirimir tais diferenças. A pesquisadora afirma não ter encontrado nenhuma escola que ofereça um projeto contínuo e consistente para estimular essa interação.

A compilação de dados também revelou diferenças entre a linguagem escrita e o comportamento pessoal, percebido nas entrevistas presenciais. No questionário, apontou a pedagoga, os jovens expressavam uma visão mais positiva a respeito dos mais velhos. “Mas durante as entrevistas, os preconceitos foram desvelados. Surgiram respostas apontando, por exemplo, que idosos são lentos, rabugentos, desaprenderam a dirigir, não sabem se relacionar com a tecnologia”, esclareceu.

Convivência
Apesar de ter apenas 17 anos, o estudante Thiago Fiuza estabeleceu uma relação diferente com a avó, com quem mora há cerca de quatro anos. “Essa mudança me fez entender a velhice. Antes, eu achava que idosos eram pessoas que viviam trancadas em casa, mas minha avó é completamente diferente disso. Ela não para quieta e sobe até em árvore, para catar manga e fazer suco”, diverte-se. Entre as peripécias de Terezinha (a avó) que Thiago mais gosta de contar, está sua animação em devolver a bola de futebol, para que a pelada dos netos continue. Acabou machucando o dedão do pé.

Existe o lado aborrecido, admite o adolescente. A avó reclama da bagunça, do excesso de jogos eletrônicos em detrimento dos deveres de casa e até de algumas roupas usadas pelo neto, que ela classifica como peças de vestuário típicas de “trombadinha”. Nada, porém, que machuque a relação dos dois, explica Thiago: “Nossos problemas se resolvem rapidinho. A gente conversa, não esconde nada e não guarda rancor”.

Conviver com a diferença de idade não é novidade para a bombeira civil Junara Dantas de Sousa, 25 anos. Afinal, desde os três anos ela mora com os avós, Antônio Celeste e Raimunda Pereira, hoje com 84 e 90 anos, respectivamente. O maior conflito que enfrenta em casa é a luta para garantir a liberdade de ir e vir quando quiser. Os avós têm medo da violência e estão sempre tentando demovê-la das viagens e dos programas noturnos. “Eles também se preocupam com o tamanho das roupas e não lidam bem com tatuagens, piercings, homossexualidade, coisas que a minha geração já vê como naturais. Mas compreendo como eles se sentem e me coloco sempre no lugar deles. Antigamente, as coisas eram diferentes”, ressalta.

Além de tutores, os avós são um espelho para o futuro da neta. Com os dois, ela aprende a ter alguns cuidados que, no futuro, serão essenciais para uma vida melhor e mais saudável. A avó foi sedentária durante toda a vida e hoje enfrenta uma osteoporose severa. As lições de vida são retribuídas com doses diárias de cuidado e carinho. “Sempre faço massagem na minha avó, levo os dois ao médico, me lembro dos horários dos remédios.”

Dona Raimunda também sofre com a resistência dos netos à educação que recebeu na mocidade. O motivo principal de discussão é mesmo a inclinação à vida noturna das netas. “Gostaria que elas não saíssem de vez em quando. Eu fui criada meio presa, só ia a festas com meus pais. Mas às vezes dou até razão. Todo jovem de hoje gosta de se divertir”, cedeu. Ela acredita que existe uma dificuldade por parte dos mais novos em entender a forma como as gerações anteriores enxergam o mundo. Mas a saída, ensina, é se acalmar. “Acabo me conformando e, no fim, cada um cede um pouquinho”, admitiu.


"A visão dos idosos em relação à velhice é mais positiva, enquanto os jovens a enxergam como algo negativo"
Vicente Paulo Alves, coordenador da pesquisa



O estudo sugere medidas para a aproximação entre jovens e idosos:

» Não basta alterar os conteúdos escolares, é preciso elaborar políticas públicas eficientes e práticas, estimulando atitudes que mudem comportamentos preconceituosos contra idosos

» O assunto pode ser incluído entre os temas chamados transversais, em que estudantes trabalham o preconceito contra negros ou homossexuais, por exemplo. A oportunidade de se aproximar desses assuntos transforma jovens em cidadãos mais críticos e conscientes

» Ações pontuais, como chamar idosos para atividades esporádicas no ambiente escolar, não adiantam, por serem superficiais e fragmentadas. Para criar o vínculo entre essas diferentes gerações, as ações desenvolvidas devem ser contínuas e permanentes

» Estimular o contato entre crianças e idosos. Segundo a pesquisa, quanto maior a convivência entre eles, mais palavras otimistas e positivas são usadas para descrever o outro grupo

» Desenvolver atividades em parceria. Aprender junto é um dos laços que podem reaproximar membros da família e estreitar relacionamentos

» Para estimular a convivência, uma saída é aproveitar os recursos já existentes na escola. Um laboratório de informática, por exemplo, pode ser usado por crianças pela manhã e adultos à noite; pessoas de diferentes idades que aprendam juntos no período da tarde. Assim, o conhecimento é construído no contexto social e nasce de uma experiência social

» O trabalho descreve um estudo que mostra a importância de um currículo flexível, em que idosos e professores trabalhem juntos para minimizar atitudes negativas em relação à velhice. Os alunos poderiam ser estimulados a discutir estereótipos, por meio de lições de história geral e do Brasil, as relações governamentais, a civilização ocidental e a economia, levantando questões relacionadas ao envelhecimento

» Outra sugestão é recorrer à linguagem audiovisual, que cada vez mais ganha a atenção de crianças e de jovens. Dois pesquisadores citados no estudo criaram uma espécie de kit para crianças com idade entre 10 e 11 anos, contendo filmes e material impresso positivo em relação à velhice. O aprendizado informal passa a fazer parte da formação de crenças dessas crianças

» O programa Sesc Gerações criou atividades que envolvem gerações diferentes em um sistema de troca de conhecimentos. O resultado foi a melhora na comunicação entre os envolvidos, uma reflexão profunda sobre o envelhecimento, um ambiente familiar mais harmônico, a criação de vínculos afetivos dentro e fora da família, o resgate e a preservação da memória, a cooperação mútua, a solidariedade, a troca de experiências e até a melhoria no desempenho escolar.

Do Correiobraziliense.com.br

sábado, 7 de agosto de 2010

Motivos para Votar no Deputado Beto Albuquerque IIII

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Fontes Alternativas de Energia

:: Defende investimentos significativos na geração de energias renováveis (eólica, solar, etanol, biodiesel) e tecnologia para melhorar a eficiência energética;

:: Apoia o processo de licitação de novos parques eólicos no RS.


Sustentabilidade ambiental

:: Aprovou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Resíduos Sólidos, que estabelece responsabilidade às empresas pelo descarte de produtos pós-consumo;

:: Trabalha para que o país assuma a liderança da nova onda da economia verde (mercado de carbono, projetos e equipamentos menos poluentes, tratamento de esgoto, economia de água e energia, materiais de construção isolantes térmicos e arquitetura sustentável);

:: Apoia programas de biodiesel, etanol e biomassa;

:: Em missão à Europa, especializou-se no Seminário ‘’Giro de Informação: Políticas Nacionais e Regionais para o Fomento do Uso de Energias Renováveis nos Processos de Integração Mercosul e União Européia’’.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Motivos para Votar no Deputado Beto Albuquerque III

EM DEFESA DA VIDA E DOS DIREITOS DOS CIDADÃOS


Trânsito mais seguro

:: Coordena, desde 2003, a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro no Congresso Nacional;

:: Articulou novas regras que tornaram mais rigoroso o Código de Trânsito Brasileiro para casos de embriaguez, como a Lei de Tolerância Zero ao Álcool no Trânsito;

:: Apoia o Projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago Gonzaga, e o Movimento Gaúcho pelo Trânsito Seguro;

:: Defende que os recursos das multas de trânsito sejam revertidos em campanhas educativas, obras e ações para evitar acidentes de trânsito;

:: É autor do projeto que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito;

:: Defende a criação do Observatório de Trânsito do Mercosul, com base de dados, estatísticas, pesquisas e estudos sobre acidentes, mortes e lesões no trânsito;

:: Propõe unificar a legislação de trânsito entre os países do Mercosul;

:: Reclassificou as multas de trânsito, instituindo a multa média nos limites de velocidade;

:: Defende a qualificação, melhores condições de trabalho e o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de forma a salvar vidas no trânsito, combate ao tráfico de drogas e segurança dos veículos que transitam nas BRs;

:: Apoio todas as lutas da PRF, propôs e aprovou a exigência de ensino superior para ingresso na carreira de policial rodoviário federal.


Idosos

:: Votou “sim” ao reajuste dos aposentados e ajudou a convencer a equipe econômica do governo para que fosse confirmado o índice de 7,71%;

:: Votou “sim” ao fim do fator previdenciário;

:: É autor da lei 12.213/2010, que criou o Fundo Nacional do Idoso e a possibilidade de deduzir do imposto de renda as doações feitas para entidades de assistência a idosos carentes.


Juventude

:: Defendeu a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Juventude, assegurando políticas públicas para os jovens;

:: Defende políticas de proteção à criança e ao adolescente.


Mulheres

:: Votou a favor da criação da Lei Maria da Penha.


Igualdade

:: Apoiou a criação do Estatuto da Igualdade Racial;

:: Luta contra todo tipo de discriminação.


Saúde

:: É autor da Lei Pietro (11.930/2009), que instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, anualmente de 14 a 21 de dezembro. Hoje o país tem 1,6 milhão de doadores;

:: É autor de projeto que prevê a divulgação de informações sobre doação de órgãos e sangue em estabelecimentos de saúde;

:: Propôs a criação do “Selo Empresa Solidária com a Vida”;

:: Destinou recursos para compra de equipamentos, obras e melhorias em hospitais regionais, da Capital e postos de saúde;

:: Defende a criação do Instituto Estadual do Cérebro e do Instituto do Câncer do RS (diagnóstico precoce da doença);

:: Defende a ampliação dos Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical;

:: Apoio permanente a creches, casas assistenciais de idosos e portadores de deficiências, com o repasse de recursos para obras e custeio;

:: Defende a valorização dos trabalhadores da enfermagem, a partir da adoção da jornada de 30 horas semanais de trabalho;

:: Apoia projetos de combate às drogas, em especial o crack. Defende ação enérgica e dura contra o tráfico e o crime organizado, que é a origem do problema;

:: Apoia a rede de hospitais filantrópicos com a destinação de recursos de emendas federais ao Orçamento da União.


Combate à Corrupção

:: Foi relator na Câmara dos Deputados da Lei da Transparência, que obriga a divulgação na internet de informações sobre as contas da União, dos Estados, dos Municípios e dos Poderes Legislativo e Judiciário;

:: Defendeu e votou a favor do projeto Ficha Limpa.


Segurança

:: Votou a favor do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci;

:: Contribui para a formação dos Territórios da Paz no RS;

:: Apoiou a criação da Bolsa Formação para policiais;

:: Articulou e votou favoravelmente à PEC 300, que estabelece o piso nacional para policiais militares, civis e bombeiros.


Gestão Pública

:: É autor de projeto de incentivo à modernização da gestão pública – equilíbrio das contas e melhoria da qualidade dos gastos com a prestação de serviço.


Salário Mínimo

:: Luta pela atualização dos valores do piso regional e do salário mínimo nacional;

:: Defende política permanente para garantir o aumento real para o salário mínimo.

Beto Albuquerque para Deputado Federal 4040 - Rio Grande do Sul

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Motivos para Votar no Deputado Beto Albuquerque II

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA,TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Universidade para todos

:: Idealizador da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), hoje luta pelo seu fortalecimento e ampliação;

:: Apoiou a criação do Prouni (Programa Universidade para Todos), da Unipampa e da Universidade Federal da Fronteira Sul (Erechim e Cerro Largo), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Aberta do Brasil (UAB) e da Universidade da Integração Internacional Luso-Afro-Brasileira (Unilab);

:: Apresentou projeto para a criação da Uninorte – Universidade Federal do Norte do RS;

:: Defende o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades (Reuni) que permite a UFRGS, UFSM e UFPEL a criação de novos cursos e vagas públicas, além do aumento da área física destas instituições;

:: Apoia a autonomia das Universidades Federais, qualidade de ensino e maior interação da política de desenvolvimento tecnológico-industrial com a política educacional, de modo a aproximar os novos profissionais do mercado de trabalho;

:: É co-autor do projeto de lei que regulamenta o funcionamento das Instituições Comunitárias de Educação Superior – prevê mecanismos de transferência de verbas do governo federal para estas instituições, mediante a sua qualificação e regras de funcionamento;


Financiamento aos estudantes

:: É autor da proposta que renegociou as dívidas do Crédito Educativo (Creduc), em benefício de 200 mil estudantes – mais de 20 gaúchos foram contemplados;

:: Propôs o projeto que permite utilizar o FGTS para pagamento de dívidas do Creduc e do Financiamento Estudantil (Fies);

:: Apoia o Movimento Fies Justo. Votou a favor da nova lei que concede mais prazos em melhores condições para os estudantes do programa;

:: Luta pelo fim da Tabela Price no Fies e por um novo programa de financiamento estudantil.


Ensino Técnico Federal

:: Aprovou lei que criou três Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs). Juntos, geram 27,6 mil vagas:


■Instituto Federal Sul-rio-grandense (Campus em Pelotas, Sapucaia do Sul, Passo Fundo, Venâncio Aires, Charqueadas, Camaquã e Bagé);
■Instituto Federal Farroupilha (Santa Maria, Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, São Borja, Santo Augusto e São Vicente do Sul);
■Instituto Federal do Rio Grande do Sul (Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Osório, Erechim, Porto Alegre (Centro e bairro Restinga), Rio Grande e Sertão.
:: Lutou e aprovou lei de ampliação do ensino técnico profissionalizante, com a criação de 214 novas unidades descentralizadas de IFETs no país, sendo 14 no RS, totalizando 23 unidades, além das quatro escolas técnicas vinculadas as universidades (Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça –UFPEL, Colégio Técnico Industrial de Santa Maria – UFSM, Colégio Politécnico de Santa Maria –UFSM e Colégio Técnico Frederico Westphalen –UFSM).


Qualidade na educação

:: Defende a escola de tempo integral, com atividades complementares: esporte, teatro, música e cidadania;

:: Participou de ações pela valorização dos profissionais de educação;

:: Defende a educação permanente – atualização dos profissionais e acesso ao ensino e à cultura em todos os pontos do país, por intermédio do ensino à distância, com a abertura de cursos e bibliotecas públicas todos os dias da semana;

:: Lutou e aprovou o piso nacional do magistério;

:: Defende programa de acesso a computadores e internet para professores da rede pública.

:: Defende programa de incentivo a formação de professores, com ênfase as áreas de matemática e ciências. Garantir educação básica de alta qualidade deve estar no centro da política educacional de longo prazo.


Esporte para a inclusão social

:: Destinou recursos para a construção de ginásios na Capital e no interior do Estado;

:: Apoia a organização de esportes radicais. Destinou recursos para a construção das primeiras pistas oficiais públicas de skate no RS. A obra, responsabilidade da prefeitura de Porto Alegre, infelizmente está atrasada;

:: Destinou recursos para construção de ginásios esportivos em escolas estaduais de Passo Fundo, Soledade, Sarandi, Sananduva, Nova Prata e Rio Grande. Até hoje o Governo do Estado não iniciou nenhuma obra. (Uma vergonha!);

:: Articulou com prefeituras o Programa Segundo Tempo, que permite a prática esportiva a crianças.


Ciência, Tecnologia e Inovação

:: Defende ampliação de incentivos para que as empresas possam investir em inovação, pesquisa e desenvolvimento;

:: Destinou recursos e atua na implantação de Centros Tecnológicos, como o de Gemas e Jóias (Soledade, Lajeado, Guaporé e Ametista do Sul), Têxtil (Sarandi), Energias Renováveis (Passo Fundo), Metal-mecânico (Marau), Panificação (Pelotas), Naval (Rio Grande), Silvicultura (Lajeado e Taquari);

:: Articulou, como coordenador da Bancada Federal Gaúcha, a destinação de recursos para implantação de Parques Tecnológicos em sete municípios (São Leopoldo, Pelotas, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hamburgo e Eldorado do Sul);

:: Apoiou a implantação de Laboratórios para Análise do Leite (Passo Fundo e Lajeado);

:: Apoia a construção, no Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG), de Pelotas, de escola-abatedouro para Região Sul e conclusão de laboratório de frutas em clima temperado (Frutemp);

:: Destinou recursos para construção de Abatedouro Escola em Encruzilhada do Sul, com capacidade de abater 30 cabeças de gado por dia, além de promover a qualificação e capacitação profissional;

:: Apoia a consolidação e ampliação do Laboratório Desidério Finamor, em Eldorado do Sul e do Polo de Alimentos Funcionais e Nutracêutica da Unisinos (Nutritec);

:: Teve papel decisivo para a construção da Empresa Pública CEITEC – Centro de Produção de Componentes Eletrônicos –, inaugurada em Porto Alegre. O primeiro chip produzido na América Latina já é realidade e, também, a primeira fábrica de semi-condutores já se instalou em São Leopoldo. Foram investidos R$ 420 milhões.

:: Apoiou a implantação do Instituto do Cérebro na PUC/RS;

:: Apoia a implantação, em curso, do Instituto de Pesquisas em Células Troncos do RS.


Inclusão Digital

:: Trabalhou pela informatização e implantação de internet banda larga em escolas e bibliotecas e pela criação de dezenas de centros públicos de inclusão digital;

:: Empenhou-se e está implantando nas cidades gaúchas o Programa Cidade Digital, que prevê rede de internet banda larga gratuita à população. Já em execução nos municípios de Passo Fundo, Erechim, Cruz Alta, Nova Prata, Cachoeirinha, Santa Maria e Guaporé;

:: Apoia a indústria de eletroeletrônicos;

Ficar de olho na balança diminui em 58% casos de diabetes

COLUNA BEM ESTAR DO SITE DO JORNAL ZERO HORA

A melhor forma de prevenir a diabetes é um estilo de vida saudável. É o que afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva. Segundo ela, atividades físicas e o controle do peso corporal diminuem em até 58% os números de casos da doença.

Ellen é diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen) e no seu dia a dia profissional trata diretamente com pacientes diabéticos. Para ela, a doença deixou de ser uma sentença negativa e sinônimo de uma vida de privações. O avanço da medicina e da indústria de alimentos permitem aos pacientes levar uma vida normal e sem restrições.

Na entrevista abaixo, Ellen fala a prevenção e o diagnóstico da doença, além de identificar os grupos de risco e das complicações que o diagnóstico tardio podem trazer à saúde dos pacientes.

Bem-estar: Como prevenir o diabetes?

Ellen Simone Paiva: A melhor forma de prevenção do diabetes é através de um estilo de vida saudável. As duas atitudes mais contundentes nesse sentido são atividade física e peso corporal. As pesquisas indicam que temos a chance de reduzir em até 58% a incidência de diabetes em pessoas susceptíveis com essas medidas. Os Programas de Prevenção do Diabetes geralmente preconizam atividade física de no mínimo 150 minutos por semana e perdas de peso de pelo menos 7% do peso corporal. São atitudes que podem mudar a vida das pessoas e torná-las mais saudáveis, independentemente de evitar diabetes.

Bem-estar: De que forma o paciente diagnosticado com diabetes pode garantir uma vida com qualidade e sem privações?

Ellen: Todos nós temos de nos privar de alguma coisa. Desde crianças há coisas que podemos e não podemos fazer, coisas que podemos e não podemos comer. Não há como escapar disso. Mesmo assim, não é fácil lidar com as restrições. Talvez a maturidade possa nos ajudar um pouco a tolerar melhor isso. Quando não conseguimos, a vida se torna mesmo muito difícil. Para um diabético, o conhecimento abrangente de suas possibilidades nutricionais talvez seja uma das ferramentas mais importantes para uma vida prazerosa. Através desse conhecimento, o diabético saberá fazer trocas inteligentes e terá possibilidades de se engajar em uma dieta versátil e adequada ao seu perfil. Hoje, as possibilidades são enormes e a dieta do diabético se tornou muito mais fácil. Não há mais motivos para as antigas restrições.

Bem-estar: Quem está dentro do grupo de risco?

Ellen: Quando descrevemos as pessoas de risco, estamos sempre falando do Diabetes tipo 2 ou não insulino dependente, ou seja 90% das pessoas com diabetes. São de risco todos os descendentes diretos de diabéticos, uma vez que é bem conhecida a natureza hereditária da doença. Além disso, a obesidade por si só pode levar ao diabetes, mesmo sem a predisposição genética. Ainda há outros fatores como o sedentarismo e a ingestão de uma alimentação com excesso de carboidratos.

Bem-estar: Quais sintomas podem representar um sinal de alerta para que as pessoas busquem um médico para averiguarem se portam a doença?

Ellen: O quadro clínico consagrado de perda de peso, sede intensa, perda excessiva de urina e desidratação caracteriza um diabetes de longa data. Pelo menos a maior parte deles, aqueles que chamamos tipo 2 ou não dependentes de insulina, evoluem longos anos com glicemias de jejum falsamente normais, às custas de uma produção excessiva de insulina. Isso mesmo, são diabéticos com valores de insulina muito maiores do que aqueles das pessoas normais. Aqui, já podemos identificar o primeiro sinal de fumaça: a insulina elevada. Assim uma glicemia de jejum normal associada a uma insulina alta já indica a necessidade de se proceder uma investigação mais criteriosa da possibilidade de diabetes.

Filho de peixe, peixinho é... Assim um filho de um diabético, pode até se livrar da doença, mas será sempre um paciente de risco. Deverá receber atenção redobrada para a possibilidade de desenvolver a doença. Neles, uma glicemia de jejum de 80mg/dL não deve ser tranquilizadora, principalmente quando encontramos outros sinais de fogo.

Finalmente, um sinal que salta aos olhos: a obesidade. Uma obesidade com características próprias, caprichosamente depositada no tronco, deformando cinturas e expondo um risco do comprometimento visceral. Isso significa que, muitas vezes, um peso normal, principalmente com braços e pernas normais, pode esconder uma circunferência abdominal típica de obesidade central, onde a gordura se deposita no fígado e demais vísceras. Esse tipo tão especial de gordura corporal está intimamente ligado ao excesso de triglicérides e de insulina, fechando um ciclo patológico ou uma armadilha da qual dificilmente se escapa: o diabetes.

Estagiários do PET realizam atividade para idosos no Arco-Íris

SITE DO JORNAL DIÁRIO POPULAR - Pelotas

A tarde do dia 19 de agosto será marcada pela realização do 1º Baile da Terceira Idade. O evento ocorre a partir das 15h e é uma promoção dos acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Serviço Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) que realizam estágio pelo Programa de Educação pelo Trabalho (PET – Saúde da Família). O baile será realizado no Clube de Mães Arco-Íris, localizado na Rua 7, 2.598. A entrada é franca, mas cada participante pode colaborar com a confraternização levando um prato de salgado.

Além de se divertir com muita música e dança, o público que comparecer à atividade receberá orientações sobre as doenças mais comuns observadas na terceira idade, como diabetes e hipertensão. Informações acerca da importância do exercício físico nessa fase da vida também serão destacadas pelos alunos e profissionais que trabalham na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Arco-Íris.

De acordo com o estudante de Medicina Frederico Simch, foi a grande população representativa da terceira idade no bairro que motivou a ação. Só na UBS são atendidos regularmente cerca de 500 idosos. Junto com Simch, participam da organização do Baile os colegas Aliki Gastaud, Antônio Vial, Pablo Rocha, entre outros estudantes.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Motivos para Votar no Deputado Beto Albuquerque I

MAIS EMPREGO E DESENVOLVIMENTO

Agricultura e geração de renda no campo

:: Apoia as lutas e reivindicações dos agricultores familiares e dos trabalhadores rurais;

:: Defende agroindústria, renegociação das dívidas, crédito aos agricultores e diminuição dos custos de produção;

:: Garantiu a articulação necessária para a aprovação do projeto que manteve e facilitou a comprovação da aposentadoria especial do trabalhador rural;

:: É autor do Programa Nacional de Primeiro Crédito para a Juventude Rural (Pronajur), que financia a compra de terras a jovens filhos de pequenos agricultores, assentados e meeiros;

:: Destinou recursos para aquisição de patrulhas agrícolas em diversos municípios;

:: Formulou o programa de financiamento de R$ 300 milhões para a construção de armazéns de grãos;

:: Apoia as pautas determinadas pelo Grito da Terra (Fetag e Contag);

:: Articulou a liberação de recursos federais para socorrer agricultores atingidos pelas chuvas;

:: Defende a criação do Programa Bolsa Estiagem, espécie de seguro desemprego, com duração de seis meses, a ser elaborado em conjunto com o governo estadual;

:: Destinou recursos a estradas para escoamento da produção;

:: Apoia a regulamentação do turismo como atividade rural.


Mais emprego, menos impostos

:: Trabalhou pela implantação da BSBios em Passo Fundo, primeira planta industrial de biodiesel do Rio Grande do Sul, a maior da América Latina;

:: Lutou para baratear o custo do transporte público a partir da diminuição de impostos para carrocerias de ônibus, pneus e óleo diesel;

:: Defendeu isenção de PIS-Cofins para cerealistas, cooperativas de produção agropecuária, eletrificação rural e crédito;

:: Defesa da Varig: continua lutando para garantir os direitos dos trabalhadores e aposentados da empresa;

:: Votou a favor da redução de impostos para construção civil, setor moveleiro, metal-mecânico e automotivo;

:: Conquistou benefícios fiscais às empresas de informática e software;

:: Propõe mudanças na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, como a atualização do teto da receita bruta para formalização do empreendedor individual;

:: Teve atuação decisiva na aprovação da nova legislação de recuperação de empresas, a antiga Lei de Falências;

:: Defendeu isenção de IPI para taxistas e portadores de deficiência na compra de veículos novos;

:: Apresentou projeto para incluir no Simples corretores de seguros e representantes comerciais;

:: Como coordenador da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, uniu o Estado na aprovação da distribuição dos royalties do pré-sal a todos os municípios brasileiros.

:: Como vice-líder do governo Lula, apoiou todas as medidas, programas, desonerações fiscais e ofertas de crédito que asseguram, hoje, taxas de crescimento e de emprego recordes no Brasil.


Turismo e Cultura

:: É autor da lei 11.264/2006 que tornou Passo Fundo Capital Nacional da Literatura;

:: É autor da proposição que confere a São Leopoldo o título de Berço da Colonização Alemã no Brasil e a Venâncio Aires de Capital Nacional do Chimarrão;

:: Apoia as Jornadas Nacionais de Literatura;

:: Destinou recursos para investimentos em infraestrutura turística e de eventos em mais de uma dezena de cidades-pólo do Estado, como para a criação do Museu da Pedra em Soledade, o Terminal de Transporte de Gramado, o Pórtico do Santuário Nossa Senhora Aparecida e o Parque de Rodeios em Passo Fundo, a Casa da Cultura em Júlio de Castilhos e a Rua Coberta em Nova Petrópolis;

:: Fomento, por meio de recursos de emenda da Bancada Federal Gaúcha, a projetos cinematográficos e audiovisuais – Fundacine;

:: Empenha-se na liberação de recursos federais para construção da sede da Escola de Teatro Popular Terreira da Tribo, do grupo Ói Nóis Aqui Traveis, em Porto Alegre;

:: Projeto Novos Tons – propõe que o poder público mantenha estúdios de gravação, a fim de que os novas bandas e artistas possam lançar suas músicas e gravar CD;

:: Aprovou a Lei Geral do Turismo.


Infraestrutura

:: Relatou o projeto da Ferrosul, que prevê a extensão da ferrovia Norte-Sul de São Paulo até o Porto de Rio Grande. A obra foi incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2);

:: Aprovou duas emendas à LDO 2011, uma garantindo recursos para a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até o Rio Grande do Sul e outra para viabilizar a construção de ponte alternativa sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre;

:: Trabalhou pela modernização do Cais do Porto de Rio Grande, Molhes da Barra e realização de dragagens;

:: Defendeu a duplicação da RS 389 (Estrada do Mar), da BR 392 (Pelotas – Rio Grande), da BR 386 (Estrela – Tabaí) e da BR 101 (Palhoça – Osório) garantindo também a construção do trecho Sul;

:: Defende a duplicação da RS 118 (BR 116 Sapucaia do Sul/Viamão), RS 324 (Passo Fundo/Marau), RS 342 (Cruz Alta/Ijuí), RS 453 (Bento Gonçalves/ Farroupilha), RS 122 (São Vendelino/Farroupilha), RS 135 (Erechim/Farroupilha), RS 344 (Entre-Ijuís/Santo Ângelo/Santa Rosa), BR 116 (Eldorado

do Sul/Pelotas), BR 290 (Guaíba/Pantano Grande), BR 158 (Cruz Alta/Júlio de Castilhos/Santa Maria), RST 287 (Tabaí/Santa Maria) e BR 386 (Lajeado/Soledade);

:: Garantiu a construção dos perímetros urbanos da BR 386 (Sarandi), BR 153 (Erechim) e, agora, da BR 285 (Passo Fundo);

:: Conclusão do projeto de construção da BR 153 (Erechim/Passo Fundo);

:: Luta pela construção do metrô de Porto Alegre;

:: Abertura do mercado de aviação: apresentou projetos para maior concorrência no setor, direito do consumidor e segurança de vôo;

:: Destinou recursos para asfaltamento de vias urbanas;

:: Apoiou a inclusão no PAC e garantiu recursos para barragens – bacias dos rios Santa Maria e Taquarembó;

:: Luta pela construção da BR 470 (Lagoa Vermelha – Barracão);

:: Destinou recursos para a duplicação da

Avenida Beira-Rio, em Porto Alegre;

:: É autor do projeto que propõe a federalização da RS 630 (São Gabriel/Dom Pedrito);

:: Contribuiu, no Legislativo, para a retomada das obras do Trensurb – São Leopoldo/Novo Hamburgo;

:: Apoiou a criação do Pólo Naval de Rio Grande e a ampliação do Cais do Porto;

:: Apoia o Programa Minha Casa Minha Vida;

:: Destinou recursos para a construção de moradias em comunidades carentes;

:: Articulou recursos para expansão de redes d’água;

:: Defende a revitalização da Hidrovia Estrela/Porto Alegre/Pelotas/Rio Grande.

Debate sobre o respeito ao Estatuto do idoso

COLUNA BEM ESTAR DO SITE ZERO HORA

O programa Supersábado, da Rádio gaúcha, nesta semana vai falar sobre o respeito ao Estatuto do idoso. O promotor Adrio Gelatti é o convidado para falar sobre o assunto na consultoria do Caminho do Bem-estar.

Muitas vezes desrespeitados em seus direitos, os idosos conquistaram essa importante ferramenta que compila os deveres da sociedade e do governo com seus cidadãos mais velhos. No entanto, muito do que está escrito no documento é desconhecido pelas pessoas, especialmente pelo beneficiários da Carta. Se você tem alguma dúvida sobre o assunto, encaminhe sua pergunta e ela será respondida ao vivo no programa.

Apresentado por Wianey Carlet e Gabrieli Chanas, o Supersábado vai ao ar no próximo dia 07, entre as 8h30min e as 11h.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Idosos

Beto Albuquerque, que defende o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, entre outras coisas, como uma das formas de proporcionar às pessoas uma vida mais qualificada e com mais recursos, também defende a necessidade de cuidados especiais com essa nova geração de idosos que cresce.

Com crescentes investimentos em tecnologia, informação, educação, ciência e tantas outras áreas, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou consideravelmente. Vivemos hoje, em média, 29 anos a mais do que vivíamos no século XIX. Assim como já é discutido nos países europeus, o debate sobre o envelhecimento da população mundial foi trazido pelo deputado Beto Albuquerque para o nosso país. Há alguns anos o parlamentar vem estudando os impactos no Brasil durante o século XXI. Isso porque um dos grandes desafios do nosso século é, justamente, readequar essa nova organização populacional, priorizando a qualidade de vida de todos.

Hoje, o envelhecimento exige cuidados e atenção de diversas áreas e isso demanda uma resposta prática da sociedade. Planejamento urbano, transporte, lazer e cultura são algumas das áreas que precisam evoluir rapidamente para atender às novas demandas que já começaram a surgir. O sistema de saúde e a infraestrutura urbana são outros dois fatores que precisam levar em consideração o aumento acelerado do número de pessoas na terceira idade. Estes fatores fazem parte do cotidiano de todo idoso, sem exceção.

Há, ainda, uma questão tão séria quanto às que acabamos de citar: a economia. A previsão é de que em 2050 o número de idosos será o mesmo de jovens o que nos obrigará a rever nosso sistema previdenciário. Precisamos achar uma forma de fazer com que o sistema econômico continue funcionando da melhor forma, sem perdas ninguém.

Beto, que defende o desenvolvimento da ciência e da tecnologia como meio de proporcionar às pessoas uma vida mais qualificada e com mais recursos, também defende a necessidade de cuidados especiais com essa nova geração de idosos que cresce. Para garantir o futuro dessa importante parcela de brasileiros, especialmente daqueles que vivem e dependem dos abrigos destinados à terceira idade, Beto apresentou o projeto de lei n° 6.015/05, cujo objetivo é criar o Fundo Nacional do Idoso. O Fundo autoriza a dedução no imposto de renda das doações feitas para os fundos municipais, estaduais e federal do idoso. Dessa forma, os abrigos destinados

Os idosos formam, hoje, um grupo cheio de vida e energia, que merece respeito e atenção especial. No Rio Grande do Sul temos a capital nacional da longevidade e nos orgulhamos muito disto. Nosso Estado é um dos líderes do ranking nacional de qualidade de vida e longevidade: a expectativa de vida média dos gaúchos é de 74,2 anos. Por isso, apresentamos aqui alguns dos fatores que levam Beto a trabalhar tanto por medidas que garantam a qualidade de vida, o atendimento médico e de qualidade para aquelas pessoas que trabalham por pelo menos 35 anos e que merecem respeito e atenção diferenciada na aposentadoria.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dieta boa para o cérebro

BLOG BEM ESTAR DO JORNAL PIONEIRO - Caxias do Sul

Uma mistura de minerais, vitaminas e gorduras é a receita certeira para o bom funcionamento do cérebro, segundo uma pesquisa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Segundo estudo, nutrientes como o zinco, o cobre, o ferro, a vitamina A e o ômega-3 atuam em sinergia e são capazes de diminuir os sintomas da depressão, melhorar a capacidade de aprendizado, turbinar a memória e, a longo prazo, afastar o Alzheimer.

Portanto, aposte nos seguintes alimentos:
- ostras, sardinha e farelo de trigo, porque eles são ricos em zinco.
- grão-de-bico, lentilha e nozes, que oferecem cobre.
- carne vermelha, peixes e feijão, grandes fontes de ferro.
- leite, cenoura e couve, por causa de seus bons teores de vitamina A.
- linhaça, salmão, sardinha e atum garantem o ômega-3.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quem vai pagar e quanto

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa corre contra o tempo para formatar o funcionamento do Fundo Nacional do Idoso

Publicado em 22/07/2010 Anna Paula Franco - terceiraidade@gazetadopovo.com.br



O prazo está no limite: a Lei de Diretriz Orçamentária do governo federal deve ser votada até agosto e as entidades de defesa dos direitos da pessoa idosa estão de olho nessa data. A preocupação é arrematar os detalhes da regulamentação do Fundo Nacional do Idoso, criado em janeiro deste ano pelo presidente Lula. E garantir no orçamento de 2011 uma fatia de investimentos do governo federal para o setor que presta atendimento à pessoa idosa.

Instrumento de arrecadação de recursos, o fundo começa a vigorar em 1.º de janeiro de 2011, mas precisa antes ser regulamentado. O Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Idosa (CNDI), responsável pela administração, está em negociação com diferentes órgãos do executivo federal para sua regulamentação. Já há definições importantes, como a natureza dos projetos que serão contemplados com os recursos. O CNDI determinou, por exemplo, que o fundo não deve financiar políticas públicas de ação continuada que são de responsabilidade do Estado, como saúde, assistência social, educação, transporte, entre outros. Essas áreas devem ser contempladas pela população de maneira universal, e não somente para a terceira idade. O fundo precisa ser dirigido.

“A ideia é promover capacitação de conselheiros e cuidadores, campanhas de conscientização e sensibilização da sociedade, e financiar estudos e pesquisas que vão ajudar a subsidiar projetos e políticas públicas de alcance específico para a população idosa”, explica o secretário-executivo do CNDI, Eduardo Ramirez Meza.

Por definição, o fundo vai ser aplicado no fortalecimento da rede de proteção à pessoa idosa, viabilizando ações que facilitem a interface entre os diferentes setores da sociedade que trabalham com essa faixa etária.

“Não há necessidade de financiar um sistema paralelo de atenção à saúde, por exemplo. Já existe toda uma estrutura pronta para esse atendimento, que deve atingir todas as idades. A preocupação é justamente afinar peculiaridades que esse público tem e promover, por exemplo, treinamento adequado para agentes de saúde que vão lidar com idosos”, explica Meza.

O fundo também vai ser um importante instrumento para garantia de direitos, ao mesmo tempo em que vai ajudar a conhecer mais e melhor as demandas da população idosa. “Esse dinheiro vai poder ser aplicado em pesquisas sobre o perfil da população. E assim identificar que tipos de investimentos são mais urgentes para o poder público fazer”, exemplifica.

Outro ponto que está em debate é a fatia de orçamento que o fundo nacional vai receber. O artigo 115 do Estatuto do Idoso prevê que a securidade social destine verbas para a promoção de ações de valorização da pessoa idosa. Nesta categoria, enquadra-se o pagamento do Benefício de Prestação Continuada e a Renda Mensal Vitalícia, que, juntos, somam hoje cerca de R$ 10 bilhões por ano. No entendimento do CNDI, no entanto, esse recurso é anterior ao Estatuto do Idoso, portanto, não deve estar na carteira de fonte de financiamento do fundo nacional.

“Entendemos que deve haver outra fração do orçamento, além dessa, para que o fundo seja contemplado e que o estatuto seja adequadamente cumprido”, explica o secretário. A parte “boa” dessa briga é que há um entendimento que a atenção à pessoa idosa é um caminho sem volta. “Governantes devem estar cientes do envelhecimento da população. Esse fenômeno exige que sejam tomadas medidas urgentes nessa área e o fundo é um dos caminhos para isso”, diz.

Há ainda questões de ajuste técnico que precisam ser arrematadas. Uma delas é a sistematização da arrecadação das doações que poderão ser feitas por pessoas físicas e jurídicas do Imposto de Renda devido, como hoje ocorre com o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Essa questão operacional está sendo avaliada junto à Receita Federal.

“Quando estiver em vigor, o Fundo Nacional do Idoso vai dividir com o FIA as doações do IR, se essa for a vontade dos doadores. Isso porque os valores de doação são limitados (1% para pessoas jurídicas e 6% para pessoas físicas). Vai depender das campanhas de conscientização que serão feitas para conquistar essa clientela.”

O CNDI também definiu os critérios de uso dos recursos do fundo. As aplicações e financiamentos serão feitos conforme demanda, por editais e consultas públicas. Entidades de defesa do idoso poderão se candidatar, cumprido os requisitos exigidos nos editais, e, após avaliação, receber o financiamento para o projeto apresentado. “Os temas desses projetos serão sugeridos a partir da própria sociedade ou de necessidades identificadas em pesquisas, por exemplo”, diz Meza.

O modelo de fundo nacional já existe em alguns municípios, embora ainda esteja em elaboração nos estados. Em Curitiba, o Fundo Municipal do Idoso está ativo desde 2007. No ano passado, os R$ 300 mil recebidos por meio de dotação orçamentária foram aplicados em projetos desenvolvidos no Recanto dos Idosos do Tarumã, Asilo São Vicente de Paulo e Instituto dos Cegos. “Com a legislação do fundo nacional, esperamos aumentar a arrecadação com a doação do Imposto de Renda, a partir de 2012”, explica José Araújo da Silva, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, que administra o fundo municipal.


Lei 12.213

Criado em janeiro de 2010, o Fundo Nacional do Idoso precisa ser regulamentado antes de entrar em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2011. Confira as disposições da legislação, assinada pelo presidente Lula.

Fontes

A legislação prevê que o fundo receba recursos do orçamento do governo federal e doações de pessoas físicas e jurídicas, que podem contribuir com o equivalente a 1% do Imposto de Renda devido. Também pode receber contribuições de governos e organismos estrangeiros e internacionais.

Administração
Os recursos do fundo – sejam por doações ou por repasses provenientes do orçamento – serão administrados pelo Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa.

Finalidade
Destinado a financiar programas e ações relativas ao idoso para assegurar direitos sociais e criar condições de promoção de autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

Fundo estadual deve ser criado até o fim do ano
Entidades de defesa dos direitos dos idosos do Paraná também estão lutando pela criação do Fun­­do Estadual do Idoso. O projeto, elaborado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDI-PR), está em fase final de articulação e deve ser encaminhado para apreciação da Secretaria de Estado do Traba­­lho e Emprego, pasta à qual o CEDI é vinculado

Cadastramento e carteira irão regulamentar a gratuidade dos idosos

SITE CLICKRBS PELOTAS

Moradores da zona rural de Pelotas com idade igual ou superior a 65 anos devem procurar, a partir desta quinta-feira (22), a Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) para se habilitarem ao benefício da gratuidade no transporte coletivo nas linhas rurais. A secretaria está localizada na rua Conde de Porto Alegre, 326 A, esquina com a Barroso e o atendimento é das 8h às 14h.

Com o cadastramento, a SSTT vai compilar os dados e construir um mapeamento de todos os usuários regulamentando, conforme a Procuradoria Geral do Município, o benefício concedido por meio da alteração da do artigo 165 da Lei Orgânica do Município. Já o usuário receberá uma carteira semelhante a dos usuários da zona urbana.

- Esse cadastro, além de regulamentar o processo, vai possibilitar o gerenciamento do benefício - disse o secretário de trânsito, Jacques Reydams.

Como fazer o cadastro?
O cadastramento será feito no departamento de Transporte da SSTT, apenas para os idosos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes na zona rural de Pelotas. Moradores da zona urbana e que utilizam o transporte coletivo na zona rural não terão direito ao benefício.

Para efetuar o cadastro é necessário que o idoso apresente a cópia e o original do documento de identidade acompanhado de um comprovante de residência (conta de água, luz ou escritura, entre outros). Não é necessário fotografia.

A carteira será expedida no Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Pelotas, na avenida Bento Gonçalves, no Shopping Lobão, sob a arquibancada do estádio da Boca do Lobo.
O benefício da gratuidade nas passagens do transporte coletivo da zona rural aos idosos com 65 anos passou a vigorar a partir da emenda 76 publicada pela Câmara de Vereadores no último dia 30 de junho, alterando o artigo 165 da Lei Orgânica do Município.

População idosa é a que mais cresce como condutora de veículos no Brasil

Data original da postagem Abril de 2006

Habilidade, paciência, interesse por ensinar e por aprender. É desta forma que se posiciona a população idosa que mais cresce como condutora de veículos nos paises em desenvolvimento como o Brasil. Essa prudência que os idosos geralmente demonstram ao dirigir, que irrita os mais novos e os estressados no trânsito, é valorizada pelas companhias de seguro. Motoristas da terceira idade podem pagar até a metade do preço que é cobrado de um jovem, tendo o mesmo carro e rodando na mesma região.

As Companhias de Seguro justificam seus descontos para os idosos por considerálos mais cuidadosos. A incidência de idosos que recorrem às seguradoras é de, mais ou menos, 6%. Além da cautela, outro aspecto valorizado pelas seguradoras é referente ao uso do automóvel. Como muitos idosos são aposentados, eles usam seus veículos fora dos horários de pico, dirigem sem pressa e rodam menos.

Após oito meses de namoro, Adão, 71, e Santa, 80, oficializam casamento

SITE PORTAL TERCEIRA IDADE

O casamento de Adão José de Amorin, 71, e Santa Fernandes, 80, lotou a capela da Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaan), emPorto Alegre, no Rio Grande do Sul. Cerca de 200 pessoas, entre familiares, moradores do asilo e curiosos pela história dos noivos, assistiram à celebração.

O casal se conheceu há oito meses, quando Santa se mudou para a instituição. A amizade com Adão, que já morava no local há dois anos e meio, não demorou a virar namoro e logo veio o casamento, com direito a vestido, véu e grinalda para ela, e terno elegante com flor na lapela para ele. E, claro, um caloroso beijo dos noivos.

O pedido de casamento dos sonhos não aconteceu logo de início. Num primeiro momento, apenas decidiram ficar juntos, porém, preocupados com a opinião dos amigos, foram perguntar ao presidente do asilo, Edegar Quintana, o que ele achava do assunto.

''Eu já sabia que os dois andavam sempre juntos, então desconfiava. Quando vieram aqui pedir para se casar, falei que íamos dar um jeito. Aliás, não há nada no regulamento interno que proíba”, garante Quintana.

Adão vive há 35 anos em Porto Alegre, onde trabalhou como servente de pedreiro. Foi levado à Spaan por uma irmã, dois anos e meio atrás. Divorciado, não tem filhos. Já Santa nasceu em Soledade e trabalhava como doméstica. Mudou-se para a capital com a família há três décadas. Viúva, ela tem duas filhas e quatro netos. Vivia com uma das filhas, que tinha medo de deixá-la sozinha e preferiu acomodá-la na instituição.

A rotina no asilo inclui terapia e aulas, além de um bingo de vez em quando, para se divertir. No alojamento, cada um morava em uma ponta. Agora a distância acabou. Foi providenciado um quarto para o casal ter mais privacidade.

Mesmo casados, Adão e Santa querem continuar morando na instituição. Quando perguntaram ao casal sobre a rapidez com que resolveram se casar, Santa segurou a mão de Adão e confessou: “Nem eu sei explicar. Não sonhava nunca na vida que eu fosse vir para cá, conhecer uma pessoa e me casar. Nunca, nunca, nunca, nem em sonho. Só pode ser destino”.

Cresce número de pessoas com AIDS com mais de 50 anos no Brasil

SITE PORTAL TERCEIRA IDADE

Dia 1º de dezembro se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data foi criada pela Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.

A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. A AIDS (na sigla em português:SIDA – Síndrome da Imunodeficiência* Adquirida) não atinge apenas os jovens, pois vem sendo registrado um aumento significativo da doença entre apopulação da terceira idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 2% da população acima de 60 anos são portadores do vírus HIV, o que significa que 5.500 idosos têm a doença no Brasil.

Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS. E não é só isso. Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no país. A nova geração de idosos que hoje já têm recursos para prolongar a qualidade de vida, acaba por aumentar também sua sexualidade, pois as pílulas azuis (Viagra) fazem grande sucesso. Se estão ativos para dançar, passear e estudar, também estão para namorar, mas ninguém pensa na vovó e no vovô fazendo sexo.

O homem mais velho tem mais dificuldade de aceitar o preservativo, porque ele associa isso à sua juventude, quando não se usava muito a camisinha e a AIDS ainda não existia. Outro fator importante é que ainda existe o tabu de se falar sobre sexo na terceira idade, seja pela mídia, pela família e até nos consultórios médicos, que devem estar atentos, pois uma das manifestações da AIDS na velhice é o quadro de Demência, ou postos de saúde onde uma orientação poderia ser feito sem preconceitos.

Preocupados com os resultados dessa pesquisa o Programa Nacional de DST/ AIDS e a Coordenação de Saúde do Idoso, ambos ligados ao Ministério da Saúde, firmaram uma parceria e elaboraram uma campanha que deverá ficar pronta no segundo semestre do ano que vem, e prevê ações que incentivam o uso do preservativo feminino e masculino, com distribuição gratuita em programas voltados para a terceira idade, bem como a inclusão do teste de HIV nos procedimentos feitos nessa faixa etária.

De 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de AIDS no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de AIDS. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Alimentação correta fortalece os músculos e evita quedas de idosos

SITE DO CADERNO DONNA DA ZERO HORA

As quedas são a principal causa de internação e a terceira causa de morte de idosos por fatores externos no estado de São Paulo, segundo o Datasus. Homens e mulheres idosos estão igualmente sujeitos a tombos dentro e fora de casa, porque seu organismo é mais delicado e necessita de cuidados especiais. A alimentação pode ser um grande aliado na manutenção da saúde e do tônus físico, o que ajuda a reduzir a probabilidade de quedas. O alerta é feito durante a Semana Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos pelo clínico geral e nefrologista Egídio Lima Doria, coordenador do Laboratório de Clínica Médica do Hospital Universitário da USP.

– A queda sempre é resultado de uma conjunção de fatores. O importante é entender porque o idoso cai para atuar na prevenção desse tipo de acidente – afirma o médico.

De acordo com o especialista, a literatura médica mostra que 30% das pessoas acima dos 60 anos sofrem quedas e 50% voltam a cair no período de um ano. Entre as pessoas com mais de 80 anos, metade já sofreu quedas.

As razões que levam os idosos a caírem podem estar relacionadas a fatores externos – como má iluminação, pisos escorregadios, objetos que atrapalham a circulação e uso de sapatos inadequados – mas principalmente a condições relativas à saúde da pessoa, principalmente fraqueza das pernas, desequilíbrio, demência e depressão. Esses quadros, por sua vez, podem ser causados por doenças e problemas de saúde, mas também pela falta de alimentação correta.

Egídio lembra que diversos fatores levam o idoso a se alimentar de maneira inadequada. São comuns a diminuição do apetite e do paladar, além da dificuldade de mastigação devido à perda da dentição ou ao uso de próteses dentárias. Além disso, muitos idosos moram sozinhos e não têm disposição para preparar a própria comida.
– Às vezes eles preferem comer pão com manteiga acompanhado de um copo de café com leite a fazer uma refeição balanceada – explica o médico.

Muito perigosa é a baixa ingestão de proteínas e aminoácidos, que ajudam a compor os músculos e a manter a massa magra do corpo. Esses nutrientes estão presentes principalmente nas carnes, alimento que muitos idosos rejeitam. A dificuldade de mastigação e a lentidão do trânsito digestivo típicos da idade fazem com que o idoso acabe comendo menos carne que o necessário.
Em casos em que a alimentação normal não é suficiente, é necessário o consumo de suplementos alimentares para garantir os nutrientes que o corpo precisa.

Existem hoje no mercado suplementos líquidos ou em pó desenvolvidos especificamente para a nutrição de idosos, que além de fornecer energia, supre as necessidades de proteínas, vitaminas e minerais. Esses suplementos podem ser usados como substitutos do café da manhã ou do jantar, ou consumidos como complemento das refeições. Existem inclusive versões sem sabor que se misturam aos alimentos sem alterar a consistência, o que facilita a aceitação do tratamento pelo idoso.
– Uma nutrição adequada previne doenças, melhora a saúde e permite ao idoso desfrutar de uma vida muito mais ativa – conclui.

Fonte: Ketchum Estratégia