quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dieta boa para o cérebro

BLOG BEM ESTAR DO JORNAL PIONEIRO - Caxias do Sul

Uma mistura de minerais, vitaminas e gorduras é a receita certeira para o bom funcionamento do cérebro, segundo uma pesquisa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Segundo estudo, nutrientes como o zinco, o cobre, o ferro, a vitamina A e o ômega-3 atuam em sinergia e são capazes de diminuir os sintomas da depressão, melhorar a capacidade de aprendizado, turbinar a memória e, a longo prazo, afastar o Alzheimer.

Portanto, aposte nos seguintes alimentos:
- ostras, sardinha e farelo de trigo, porque eles são ricos em zinco.
- grão-de-bico, lentilha e nozes, que oferecem cobre.
- carne vermelha, peixes e feijão, grandes fontes de ferro.
- leite, cenoura e couve, por causa de seus bons teores de vitamina A.
- linhaça, salmão, sardinha e atum garantem o ômega-3.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quem vai pagar e quanto

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa corre contra o tempo para formatar o funcionamento do Fundo Nacional do Idoso

Publicado em 22/07/2010 Anna Paula Franco - terceiraidade@gazetadopovo.com.br



O prazo está no limite: a Lei de Diretriz Orçamentária do governo federal deve ser votada até agosto e as entidades de defesa dos direitos da pessoa idosa estão de olho nessa data. A preocupação é arrematar os detalhes da regulamentação do Fundo Nacional do Idoso, criado em janeiro deste ano pelo presidente Lula. E garantir no orçamento de 2011 uma fatia de investimentos do governo federal para o setor que presta atendimento à pessoa idosa.

Instrumento de arrecadação de recursos, o fundo começa a vigorar em 1.º de janeiro de 2011, mas precisa antes ser regulamentado. O Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Idosa (CNDI), responsável pela administração, está em negociação com diferentes órgãos do executivo federal para sua regulamentação. Já há definições importantes, como a natureza dos projetos que serão contemplados com os recursos. O CNDI determinou, por exemplo, que o fundo não deve financiar políticas públicas de ação continuada que são de responsabilidade do Estado, como saúde, assistência social, educação, transporte, entre outros. Essas áreas devem ser contempladas pela população de maneira universal, e não somente para a terceira idade. O fundo precisa ser dirigido.

“A ideia é promover capacitação de conselheiros e cuidadores, campanhas de conscientização e sensibilização da sociedade, e financiar estudos e pesquisas que vão ajudar a subsidiar projetos e políticas públicas de alcance específico para a população idosa”, explica o secretário-executivo do CNDI, Eduardo Ramirez Meza.

Por definição, o fundo vai ser aplicado no fortalecimento da rede de proteção à pessoa idosa, viabilizando ações que facilitem a interface entre os diferentes setores da sociedade que trabalham com essa faixa etária.

“Não há necessidade de financiar um sistema paralelo de atenção à saúde, por exemplo. Já existe toda uma estrutura pronta para esse atendimento, que deve atingir todas as idades. A preocupação é justamente afinar peculiaridades que esse público tem e promover, por exemplo, treinamento adequado para agentes de saúde que vão lidar com idosos”, explica Meza.

O fundo também vai ser um importante instrumento para garantia de direitos, ao mesmo tempo em que vai ajudar a conhecer mais e melhor as demandas da população idosa. “Esse dinheiro vai poder ser aplicado em pesquisas sobre o perfil da população. E assim identificar que tipos de investimentos são mais urgentes para o poder público fazer”, exemplifica.

Outro ponto que está em debate é a fatia de orçamento que o fundo nacional vai receber. O artigo 115 do Estatuto do Idoso prevê que a securidade social destine verbas para a promoção de ações de valorização da pessoa idosa. Nesta categoria, enquadra-se o pagamento do Benefício de Prestação Continuada e a Renda Mensal Vitalícia, que, juntos, somam hoje cerca de R$ 10 bilhões por ano. No entendimento do CNDI, no entanto, esse recurso é anterior ao Estatuto do Idoso, portanto, não deve estar na carteira de fonte de financiamento do fundo nacional.

“Entendemos que deve haver outra fração do orçamento, além dessa, para que o fundo seja contemplado e que o estatuto seja adequadamente cumprido”, explica o secretário. A parte “boa” dessa briga é que há um entendimento que a atenção à pessoa idosa é um caminho sem volta. “Governantes devem estar cientes do envelhecimento da população. Esse fenômeno exige que sejam tomadas medidas urgentes nessa área e o fundo é um dos caminhos para isso”, diz.

Há ainda questões de ajuste técnico que precisam ser arrematadas. Uma delas é a sistematização da arrecadação das doações que poderão ser feitas por pessoas físicas e jurídicas do Imposto de Renda devido, como hoje ocorre com o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Essa questão operacional está sendo avaliada junto à Receita Federal.

“Quando estiver em vigor, o Fundo Nacional do Idoso vai dividir com o FIA as doações do IR, se essa for a vontade dos doadores. Isso porque os valores de doação são limitados (1% para pessoas jurídicas e 6% para pessoas físicas). Vai depender das campanhas de conscientização que serão feitas para conquistar essa clientela.”

O CNDI também definiu os critérios de uso dos recursos do fundo. As aplicações e financiamentos serão feitos conforme demanda, por editais e consultas públicas. Entidades de defesa do idoso poderão se candidatar, cumprido os requisitos exigidos nos editais, e, após avaliação, receber o financiamento para o projeto apresentado. “Os temas desses projetos serão sugeridos a partir da própria sociedade ou de necessidades identificadas em pesquisas, por exemplo”, diz Meza.

O modelo de fundo nacional já existe em alguns municípios, embora ainda esteja em elaboração nos estados. Em Curitiba, o Fundo Municipal do Idoso está ativo desde 2007. No ano passado, os R$ 300 mil recebidos por meio de dotação orçamentária foram aplicados em projetos desenvolvidos no Recanto dos Idosos do Tarumã, Asilo São Vicente de Paulo e Instituto dos Cegos. “Com a legislação do fundo nacional, esperamos aumentar a arrecadação com a doação do Imposto de Renda, a partir de 2012”, explica José Araújo da Silva, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, que administra o fundo municipal.


Lei 12.213

Criado em janeiro de 2010, o Fundo Nacional do Idoso precisa ser regulamentado antes de entrar em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2011. Confira as disposições da legislação, assinada pelo presidente Lula.

Fontes

A legislação prevê que o fundo receba recursos do orçamento do governo federal e doações de pessoas físicas e jurídicas, que podem contribuir com o equivalente a 1% do Imposto de Renda devido. Também pode receber contribuições de governos e organismos estrangeiros e internacionais.

Administração
Os recursos do fundo – sejam por doações ou por repasses provenientes do orçamento – serão administrados pelo Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa.

Finalidade
Destinado a financiar programas e ações relativas ao idoso para assegurar direitos sociais e criar condições de promoção de autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

Fundo estadual deve ser criado até o fim do ano
Entidades de defesa dos direitos dos idosos do Paraná também estão lutando pela criação do Fun­­do Estadual do Idoso. O projeto, elaborado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDI-PR), está em fase final de articulação e deve ser encaminhado para apreciação da Secretaria de Estado do Traba­­lho e Emprego, pasta à qual o CEDI é vinculado

Cadastramento e carteira irão regulamentar a gratuidade dos idosos

SITE CLICKRBS PELOTAS

Moradores da zona rural de Pelotas com idade igual ou superior a 65 anos devem procurar, a partir desta quinta-feira (22), a Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) para se habilitarem ao benefício da gratuidade no transporte coletivo nas linhas rurais. A secretaria está localizada na rua Conde de Porto Alegre, 326 A, esquina com a Barroso e o atendimento é das 8h às 14h.

Com o cadastramento, a SSTT vai compilar os dados e construir um mapeamento de todos os usuários regulamentando, conforme a Procuradoria Geral do Município, o benefício concedido por meio da alteração da do artigo 165 da Lei Orgânica do Município. Já o usuário receberá uma carteira semelhante a dos usuários da zona urbana.

- Esse cadastro, além de regulamentar o processo, vai possibilitar o gerenciamento do benefício - disse o secretário de trânsito, Jacques Reydams.

Como fazer o cadastro?
O cadastramento será feito no departamento de Transporte da SSTT, apenas para os idosos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes na zona rural de Pelotas. Moradores da zona urbana e que utilizam o transporte coletivo na zona rural não terão direito ao benefício.

Para efetuar o cadastro é necessário que o idoso apresente a cópia e o original do documento de identidade acompanhado de um comprovante de residência (conta de água, luz ou escritura, entre outros). Não é necessário fotografia.

A carteira será expedida no Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Pelotas, na avenida Bento Gonçalves, no Shopping Lobão, sob a arquibancada do estádio da Boca do Lobo.
O benefício da gratuidade nas passagens do transporte coletivo da zona rural aos idosos com 65 anos passou a vigorar a partir da emenda 76 publicada pela Câmara de Vereadores no último dia 30 de junho, alterando o artigo 165 da Lei Orgânica do Município.

População idosa é a que mais cresce como condutora de veículos no Brasil

Data original da postagem Abril de 2006

Habilidade, paciência, interesse por ensinar e por aprender. É desta forma que se posiciona a população idosa que mais cresce como condutora de veículos nos paises em desenvolvimento como o Brasil. Essa prudência que os idosos geralmente demonstram ao dirigir, que irrita os mais novos e os estressados no trânsito, é valorizada pelas companhias de seguro. Motoristas da terceira idade podem pagar até a metade do preço que é cobrado de um jovem, tendo o mesmo carro e rodando na mesma região.

As Companhias de Seguro justificam seus descontos para os idosos por considerálos mais cuidadosos. A incidência de idosos que recorrem às seguradoras é de, mais ou menos, 6%. Além da cautela, outro aspecto valorizado pelas seguradoras é referente ao uso do automóvel. Como muitos idosos são aposentados, eles usam seus veículos fora dos horários de pico, dirigem sem pressa e rodam menos.

Após oito meses de namoro, Adão, 71, e Santa, 80, oficializam casamento

SITE PORTAL TERCEIRA IDADE

O casamento de Adão José de Amorin, 71, e Santa Fernandes, 80, lotou a capela da Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaan), emPorto Alegre, no Rio Grande do Sul. Cerca de 200 pessoas, entre familiares, moradores do asilo e curiosos pela história dos noivos, assistiram à celebração.

O casal se conheceu há oito meses, quando Santa se mudou para a instituição. A amizade com Adão, que já morava no local há dois anos e meio, não demorou a virar namoro e logo veio o casamento, com direito a vestido, véu e grinalda para ela, e terno elegante com flor na lapela para ele. E, claro, um caloroso beijo dos noivos.

O pedido de casamento dos sonhos não aconteceu logo de início. Num primeiro momento, apenas decidiram ficar juntos, porém, preocupados com a opinião dos amigos, foram perguntar ao presidente do asilo, Edegar Quintana, o que ele achava do assunto.

''Eu já sabia que os dois andavam sempre juntos, então desconfiava. Quando vieram aqui pedir para se casar, falei que íamos dar um jeito. Aliás, não há nada no regulamento interno que proíba”, garante Quintana.

Adão vive há 35 anos em Porto Alegre, onde trabalhou como servente de pedreiro. Foi levado à Spaan por uma irmã, dois anos e meio atrás. Divorciado, não tem filhos. Já Santa nasceu em Soledade e trabalhava como doméstica. Mudou-se para a capital com a família há três décadas. Viúva, ela tem duas filhas e quatro netos. Vivia com uma das filhas, que tinha medo de deixá-la sozinha e preferiu acomodá-la na instituição.

A rotina no asilo inclui terapia e aulas, além de um bingo de vez em quando, para se divertir. No alojamento, cada um morava em uma ponta. Agora a distância acabou. Foi providenciado um quarto para o casal ter mais privacidade.

Mesmo casados, Adão e Santa querem continuar morando na instituição. Quando perguntaram ao casal sobre a rapidez com que resolveram se casar, Santa segurou a mão de Adão e confessou: “Nem eu sei explicar. Não sonhava nunca na vida que eu fosse vir para cá, conhecer uma pessoa e me casar. Nunca, nunca, nunca, nem em sonho. Só pode ser destino”.

Cresce número de pessoas com AIDS com mais de 50 anos no Brasil

SITE PORTAL TERCEIRA IDADE

Dia 1º de dezembro se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data foi criada pela Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.

A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. A AIDS (na sigla em português:SIDA – Síndrome da Imunodeficiência* Adquirida) não atinge apenas os jovens, pois vem sendo registrado um aumento significativo da doença entre apopulação da terceira idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 2% da população acima de 60 anos são portadores do vírus HIV, o que significa que 5.500 idosos têm a doença no Brasil.

Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS. E não é só isso. Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no país. A nova geração de idosos que hoje já têm recursos para prolongar a qualidade de vida, acaba por aumentar também sua sexualidade, pois as pílulas azuis (Viagra) fazem grande sucesso. Se estão ativos para dançar, passear e estudar, também estão para namorar, mas ninguém pensa na vovó e no vovô fazendo sexo.

O homem mais velho tem mais dificuldade de aceitar o preservativo, porque ele associa isso à sua juventude, quando não se usava muito a camisinha e a AIDS ainda não existia. Outro fator importante é que ainda existe o tabu de se falar sobre sexo na terceira idade, seja pela mídia, pela família e até nos consultórios médicos, que devem estar atentos, pois uma das manifestações da AIDS na velhice é o quadro de Demência, ou postos de saúde onde uma orientação poderia ser feito sem preconceitos.

Preocupados com os resultados dessa pesquisa o Programa Nacional de DST/ AIDS e a Coordenação de Saúde do Idoso, ambos ligados ao Ministério da Saúde, firmaram uma parceria e elaboraram uma campanha que deverá ficar pronta no segundo semestre do ano que vem, e prevê ações que incentivam o uso do preservativo feminino e masculino, com distribuição gratuita em programas voltados para a terceira idade, bem como a inclusão do teste de HIV nos procedimentos feitos nessa faixa etária.

De 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de AIDS no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de AIDS. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.